Se disser que escrevo porque preciso, mesmo sem nada para dizer, esta é a mais verdadeira das verdades. Acho que a felicidade me rouba a inspiração. Tenho tendência aos posts nos dias em que a melancolia me invade. E depois há horas e locais próprias para que a escrita saia.
Hoje só venho aqui para dizer que ainda não morri, mais uma vez. Até tinha uma ideia muito boa para escrever, que me surgiu antes de adormecer na viagem entre o Porto e Chaves, mas o sono levou-a consigo e não me consigo lembrar sobre o que era.
Hoje só escrevo porque sinto-me na obrigação de o fazer. A escrita é um trabalho, exige rigor, prática e exercício. E por isso o faço, mesmo que não tenha nada para dizer e que o escreve não seja mais do que o amontoado de palavras que o exprimem.
Hoje gostava de escrever um texto bonito, daqueles cheios de inspiração que de vez em quando me assalta. Mas hoje, depois de tantas mudanças na vida não sei o que escrever.
Hoje é um dia em que prefiro comentar o blog dos outros do que tecer comentários acerca do meu.
Talvez amanha seja um dia mais bloguístico.
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