Pois é! Parece que o meu blog é exclusivamente dedicado à poesia, o que em parte é verdade, mas na outra parte é mentira.
A poesia é uma das coisas que mais gosto, e por isso mesmo, é que este início de blog tem logo duas, que ainda por cima não são da minha autoria. Mas é preciso fazer jus a quem as escreve e incentivar os outros a lê-las.
Mas hoje, véspera de aniversário, não vou editar mais nenhuma poesia, nesta espécie de diário electrónico. Hoje vou apenas divagar pelas palavras que eu própria escrevo.
Hoje percebi que ando a morrer lentamente. Pois mais uma inspiração de Pablo Neruda, que tem um poema lindo acerca de morrer lentamente. E eu também estou assim. A morrer lentamente. Primeiro porque vou fazer 22 anos! Um autentico horror! Tou a ficar velha! E depois porque me apercebi que não tenho soltado as minhas asas e ando com medo de voar.
Começo a ficar verdadeiramente farta de fazer as mesmas coisas da mesma maneira, de ter uma criatividade estéril como diz a música dos Morangos com Açúcar. Ando a precisar de verdadeira animação!
Eu sei bem do que preciso! Preciso de mais uma estadia num qualquer país estrangeiro. Fazer Erasmus foi uma das melhores coisas que me aconteceu na vida e o problema é que o bichinho das viagens acordou aí e adormeceu quando eu cheguei, mas agora já voltou a despertar para o Mundo. E esse é o meu verdadeiro problema, quero viajar e quero ir-me embora. Ainda por cima, há alguém que me despertou ainda mais esse bichinho. Ele ainda é pior que eu!
Como eu dizia ontem, é triste querer ver a vida a passar rápido, achando que essa é a única maneira de a poder aproveitar. Mas parece que é verdade, tou desejosa de acabar o curso para me ir embora, se bem que vou arranjar uma qualquer desculpa para esperar mais uns meses ou mesmos uns anos.
O que me apetecia verdadeiramente era mandar o estágio a pastar, agarrar na mala e ir embora. De preferência para Espanha! Se bem que qualquer lugar do planeta Terra servisse.
Ando com a chama da viagem e ainda não encontrei nenhum lago para a apagar, só fogo que me inflama!
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